Não ao aumento das tarifas de ônibus!
Por um transporte público que atenda às necessidades do povo trabalhador, e não os lucros de meia dúzia de empresários!
Todo ano é a mesma coisa: as empresas buscam um jeito de ganhar ainda mais dinheiro, e quem paga a conta é quem trabalha no transporte público e seus usuários.
Agora em 2022 Campinas chegou a uma passagem de R$5,15, aumento de mais de 13%, perante uma inflação de 10%. E mesmo assim manteve o subsídio público às empresas: R$72 milhões! Pra elas tudo, pra nós nada!
Esse foi um belo presente de ano novo para essas empresas, enquanto apenas 16% da classe trabalhadora brasileira teve reajustes acima da inflação. Ou seja: grande parte da população está vivendo de empregos precários e bicos, e mesmo quem tem emprego formal não tem aumentos que cubram sequer a inflação oficial.
Como se não bastasse, o BRT (que está atrasado e cuja obra ficou mais cara durante a execução) vai ser inaugurado já não dando conta da demanda.
Situação semelhante vive o povo trabalhador em Vinhedo: também foi anunciado um aumento da tarifa para R$5,50, subindo 17%!
Esse é o resultado de um serviço público comandado por empresas privadas: a lógica do lucro sempre prevalece! É preciso lutar para mudar esse funcionamento, pois do contrário seremos prejudicados sempre!
Como solucionar os problemas do transporte público?
É preciso parar de incentivar o transporte rodoviário individual (carros) e priorizar o transporte coletivo, em especial o transporte sobre trilhos.
Campinas tem mais de um milhão de habitantes, tem demanda suficiente para receber linhas de metrô. E considerando toda a região metropolitana era possível ter linhas de trens metropolitanos para facilitar os deslocamentos.
Para isso é preciso enfrentar os interesses contrários, que são essencialmente de grandes multinacionais e do empresariado brasileiro que lambe as botas deles: indústria do petróleo, montadoras e empresas de transporte. E por fim o dos banqueiros, parando de pagar a dívida pública para sobrar recursos para o país.
Centralizar este sistema em uma empresa pública, gerida pelos seus trabalhadores e com a participação dos usuários do sistema.
Com informações das cartilhas da Fenametro:
2015 - http://www.fenametro.org.br/wp-content/files_mf/1449972041cartilha2DOPIB.pdf
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