9 DE ABRIL VAMOS ÀS RUAS CONTRA A ALTA DA INFLAÇÃO E POR FORA BOLSONARO!


O povo trabalhador e os mais pobres sabem bem como está cada vez mais difícil a vida no país. Cada ida ao mercado, cada passada no posto de combustível, cada compra de botijão de gás, tudo espanta e traz indignação.

Por isso nas últimas semanas diversas categorias tem se mobilizado. Dos rodoviários de São Luiz-MA aos garis do Rio de Janeiro-RJ. Dos servidores municipais, professores e os metroviários de Belo Horizonte-MG aos professores municipais de Teresina-PI. Além de trabalhadoras e trabalhadores federais, como do INSS, Banco Central e Ministério do Trabalho e Previdência.

Na iniciativa privada também tem lutas. Após muita mobilização as operárias e os operários da Avibrás, em São José dos Campos-SP, reverteram as 420 demissões feitas pela empresa. Enquanto isso paralisam a produção os trabalhadores da CSN em Congonhas-MG e em Volta Redonda-RJ.

Aqui na região não tem sido diferente. Os servidores municipais de Campinas estão em pleno enfrentamento contra o prefeito Dario Saadi (Republicanos) e, infelizmente, contra o seu sindicato, o STMC, ligado à prefeitura. Junto a essa luta seguimos nos somando à exigência de que o STMC e a CTB retirem a denúncia feita contra a Chapa 2 e o MST!

Este ano já tivemos luta em Jaguariúna, onde após a aprovação de um estado de greve por parte da categoria junto com seu sindicato, o prefeito Guatavo Reis (MDB) foi obrigado a negociar e concedeu um aumento acima de suas intenções. Também houve importante mobilização em Rio Claro, contra o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) e contra o sindicato SINDMUNI, que é pró-prefeitura.

Já em Piracicaba e Mogi Mirim os servidores estão fazendo fortes greves após as negativas dos respectivos prefeitos Luciano Almeida (União) e Paulo Silva (PDT) diante das reivindicações. Todo apoio às greves!

Estão buscando se organizar também as servidoras e os servidores de Indaiatuba, onde a prefeitura de Nilson Gaspar (MDB) ofereceu reajuste inferior ao exigido pela categoria

A unificação de todas essas lutas é uma necessidade urgente, para a qual o dia 9/4 pode ser o início. É preciso essa união da classe trabalhadora, bem como um programa que dê respostas aos problemas sentidos.

UM PROGRAMA CONTRA A CARESTIA

O primeiro passo é o exemplo dessas e de tantas outras categorias que estão se organizando e buscando reajustes que minimamente deem um fôlego nos bolsos. Porém junto a isso é preciso unificar essas lutas, pois os nossos inimigos não são só os governos locais e os patrões.

Há uma política econômica nacional em andamento, a partir do governo Bolsonaro, que é a responsável por aumentar a exploração e a miséria enquanto favorece os de cima. Não é à toa que os bilionários ficam cada diz mais ricos ao mesmo tempo em que a fome avança. E paralelamente vão aumentando também os escândalos de corrupção nesse governo.

É urgente que haja redução e congelamento dos preços, atacando os lucros dos grandes donos e acionistas do agronegócio e da indústria de petróleo e gás. Junto a isso precisamos da duplicação imediata do salário mínimo, rumo ao mínimo calculado pelo DIEESE (que em fevereiro ultrapassou os R$6mil).

Outra medida fundamental é a revogação completa das reformas trabalhista e previdenciária, para retomar os direitos perdidos no últimos anos, bem como a criação de empregos. É possível abrir vagas de emprego suficientes através da redução da jornada de trabalho para 30h semanais e a implementação de um plano de obras públicas que dê conta de atender às necessidades da educação, saúde, transporte, habitação, etc.

O Brasil tem condições de financiar essas e outras medidas necessárias. Para isso defendemos virar do avesso a estrutura de impostos, suspender o pagamento da dívida pública e expropriar o sistema financeiro, que vive de sugar as riquezas e o trabalho.

Derrubar Bolsonaro e Mourão o quanto antes segue sendo a primeira tarefa, para fortalecer a união do povo trabalhador e abrir caminho para por abaixo este sistema capitalista de exploração da maioria e lucro para uns poucos.

Precisamos de um governo da classe trabalhadora para a classe trabalhadora, sem alianças com os de cima e seus representantes, pois só assim será possível enfrentar e vencer as mazelas que nos afligem.


Venha para o PSTU!

https://facaparte.pstu.com.br

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